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Brincadeira pode ajudar a combater obesidade infantil. Entenda!

Atualizado: 19 de ago. de 2018



O número é da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em parceria com o Ministério da Saúde. Muitos fatores podem acarretar no ganho de peso, mas os maiores vilões são a dieta desbalanceada e a falta de exercícios físicos.

Estudo internacional publicado na revista PLoS One em 2013 mostrou que assistir à tevê de uma a três horas por dia pode aumentar o risco de obesidade em crianças e adolescentes entre 10% e 27%. A recomendação atual da Academia Americana de Pediatras é que o tempo seja limitado a uma hora diária para meninos e meninas entre 2 e 5 anos.

Para incentivar a prática de atividades, os pais vão, em primeiro lugar, ter que dar bom exemplo para os pequenos. A alimentação da família como um todo deve ser revista. E a prática de atividades, que aumentam o gasto calórico e trazem inúmeros benefícios para a saúde, devem entrar na rotina.

“Para combater a obesidade infantil é importante que a família tenha uma alimentação saudável e balanceada, além de estimular as atividades físicas. Limitar o uso de jogos eletrônicos e celulares, procurando opções de lazer mais ativos e com mais movimento”, afirma a professora de educação física da Secretaria de Educação do Distrito Federal, Isabelle Guirelli.  

Algumas dicas simples podem fazer com que o seu filho mexa o esqueleto e gaste aquela energia que toda criança tem de sobra. Faça com que ele caminhe ao máximo. Caminhadas, em ritmo acelerado, ajudam a queimar calorias.

Não leve a mochila para ele, deixe que empurre o carrinho até a porta da sala de aula. Além de dar mais autonomia para a criança, isso também ajudará no gasto calórico. Sempre tendo cuidado com o peso extra nas costas dos meninos e meninas, que podem causar problemas na coluna.

Resgate as atividades ao ar livre. Tire a criança da frente da tela e vá com ela a um parque, a um gramado. Brinque na rua, suba em árvores, estimule ela a andar de bicicleta e a jogar bola. São tantas opções baratas e divertidas que seu filho irá amar. Tem jogos com bola, esconde-esconde, pique bandeira, pula-corda, totó, ping-pong.

A atividade física não deve ser considerada apenas como práticas esportivas. Os exercícios também não devem ser exaustivos. A ideia é que a criança encare essas atividades como um momento de lazer, confraternização com amigos e de alegria.

“O ideal é que a criança escolha a atividade física de sua preferência. Os pais devem respeitar os interesses dela para que haja motivação”, afirma a professora.  

Outra boa opção é apostar nos esportes coletivos. Eles desenvolvem, além das capacidades físicas e habilidades motoras, a socialização. “Nesses momentos a criança vivencia situações de jogo, como as vitórias e derrotas, por exemplo, que são fundamentais para a formação da sua personalidade”, explica Guirelli

O excesso de peso pode causar diabetes, pressão arterial alta e níveis elevados de colesterol. Por isso, é importante que a criança tenha uma alimentação saudável, evitando produtos processados, e esteja sempre em movimento.

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