O antígeno prostático específico é uma substância só produzida pelas células prostáticas e que serve como marcador de possíveis alterações como hiperplasia, inflamações ou infecções da próstata e principalmente o câncer. Não existe um valor correto de PSA. Cada homem tem o seu PSA e este deve ser controlado anualmente no rastreio do câncer de próstata.
Portanto, o que indica uma possível alteração neoplásica é a sua elevação progressiva. Mesmo que o toque retal não nos traga informações suficientes para uma suspeita, o PSA deve ser considerado e a simples elevação continua já é um indicativo de aprofundarmos a pesquisa para afastar o câncer. Diferente da elevação constante, na hiperplasia prostática o PSA se comporta com elevação muito tênue e abrupta na prostatite (inflamação/infecção).
Sendo assim, o valor único de PSA não deve ser utilizado como suspeita, a não ser que esteja muito elevado. A combinação do toque retal com o PSA é o que temos de mais importante no diagnóstico precoce e ao contrário do que muitos pensam, a ultrassonografia da próstata tem muito pouco a contribuir para esta suspeita.
Dr. Roberto Rossi - CRM 14673 BA
Urologista e doutor em Urologia pela Universidade de Essen – Alemanha
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